segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Bread for the Mad!

  • Fazer pão
E ficou muito mau! Não sei se foi da receita, se do forno, se dos ingredientes. Fiz tudo à risca e o resultado foi uns pães/scones (estou indecisa) amarelos e queimados... any tips?

O que foi ainda torna a sê-lo

Gosto mesmo de velharias. Sou uma saudosista fora de tempo. Chego cedo demais a todas as épocas da vida e esta, pelos vistos, não foi excepção! Dou por mim a recordar coisas, tradições e objectos do passado com sexagenários como se eu tivesse estado lá, e essas coisas tivessem sido parte da minha vida, marcando momentos.

Acho demais o primor com que a maior parte dos objectos eram feitos. Os trabalhados das formas, as texturas, a distinção, elegância e sobriedade. Tudo era realizado minuciosamente, na sua grande parte à mão, tendo em atenção o mais leve detalhe. E eu fico assim, perdida, rendida, descobrindo cada pormenor. E adoro perceber que existe muita gente como eu. E que essa gente faz blogues, e cria páginas na web que me enviam newsletters diárias para eu delirar, como é o caso da Etsy.

Ontem apaixonei-me por estas. Perfeitas para a composição de molduras que estou a planear para o quarto. Há uns tempos tinham sido estes, que continuam a deixar-me com muita vontade de dar uso ao cartão de crédito!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

At home, not alone, but still having fun

Após a noite de ontem, o dia só podia começar bem. No entanto, tendo menos de 1 dia pela frente até enfrentar outra semana, a neura começou a chegar a pouco e pouco. Empenhada em não gastar o pouco tempo livre com maus humores, saí para ir às compras, trazendo os ingredientes necessários para preparar mais uma tarde de pure relax. E assim foi: eu, o fogão, uma taça de tinto e a Lisa Ekdahl. No forno está agora o pão caseiro feito por estas mãos-aprendizes e o frango com tomilho. A caminho: Cogumelos com alecrim.

A mesa está posta. Sirva-se o vinho.

Cheers*

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Home Alone

É só perfeito. O silêncio, a música que me apetece, crepes de chocolate com banana e morangos, torradas de forno com manteiga e açucar, cogumelos com mozarella e alecrim. A sala quente, uma luz suave, a Tv no mute. Tudo só para mim.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Absurdos

Acordei com um pensamento decorrente da conversa de ontem com a S.. Quis provar-lhe que os outros, à semelhança de nós, não estão sempre assim tão seguros de si, não estão assim tão satisfeitos com a sua vida, e não se sentem assim tão livres quanto isso. E quis fazê-lo para que percebesse que é normal que se sinta como se sente, que não é um alien ou uma desgraçada, que o que tinha a fazer era pegar nessa ideia e fazer da sua vida, a melhor vida que conseguisse. Mas a ideia que me atingiu pela manhã foi a de que, a avaliar pelo número de pessoas "infelizes"que conheço, existe mesmo uma gigante percentagem de probabilidade de todos nós caminharmos para essa infelicidade ou insatisfação, independentemente dos planos que tracemos ou das escolhas que façamos. Após a angústia inicial decorrente da sensação de inevitabilidade, senti-me incrivelmente aliviada.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


If there were no eternal consciousness in a man;

If at the bottom of everything there were only a wild ferment,
a power that twisting in dark passions produced everything great or inconsequential;

If an unfathomable, insatiable emptiness lay hid beneath everything, what would life be but despair?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Finding Neverland

" A luta pelo topo é suficiente para encher o coração do Homem."
Albert Camus
É esta citação que marca o dia, em torno de si giram 4 pontos do meu dia-a-dia.
É o pensamento que encerra as minhas vivências dos últimos 2 anos, tido sobre um homem sobre o qual quero ler, apresentado na série na qual me começo a viciar (Erica Strange) e que foi a principal responsável por me levantar do sofá e pôr a vida no play.
Não acredito em coincidências. E percebo claramente que a vida é um novelo de lã pronto a ser enrolado, que se desmancha a cada novo e inesperado acontecimento. E, após o choque inicial e o desespero por achar que nunca mais nada vai ser como dantes, acabo divertida com a ideia de que ser-se camaleão não basta para fazer frente a cada dia, pelo que o crescimento tem que ser uma constante.
Se gostasse de investigação, fazia um estudo sobre a crise dos 25. Penso que não existe nada. Erikson andou lá perto, e defendeu que a crise dos 20-40 era a da "Intimidade/ Isolamento" - afirmou que a questão central deste estágio se prende com o estabelecimento de relações íntimas com outras pessoas, sendo o principal risco o do isolamento, quando não se verifica aptidão para troca de intimidade com outros. Após isso, viria o estágio da "Generatividade7 Estagnação" (40-65), que diz respeito à necessidade em orientar a geração seguinte, havendo um grande enfoque na afirmação pessoal e profissional. Perante isto, pergunto-me se estarei a sofrer com 15 anos de antecedências... ou se ninguém ainda percebeu 1ue os 23 - 27 são uma fase de extrema violência emocional interior...
Saída da minha espiral egocêntrica, olho em volta e encontro-nos a todos assim: arrastados, desiludidos, inconformados. Crises no emprego, na relação, com a família... E todos com um ponto em comum: O luto do Peter Pan. (ideia a desenvolver)
Estagnados e em pânico, cruzamos os dedos para que amanhã acordemos e seja tudo diferente. Tal como nos disseram que seria...
Não conformada, e com os dedos calejados de serem cruzados, com os dias a sucederem-se sem alterações positivas, escrevo listas de metas a alcançar, saio de casa no meu melhor, e risco itens à chegada. Afinal, é por isto que concordo com Camus - a luta pelo topo tem que ser suficiente...


Por hoje:

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

  • Comemorar o dia de São Valentim

E foi uma noite absolutamente perfeita sobre Lisboa saboreada com:
* Vieira com molho de espargos
* Rosé
(ele) O casamento da carne do lombo de novilho com carão tigre em espetada
(ela) O verdadeiro tornedó com sedução do molho de queijo Azeitão e nozes

Depois, seguiram para o Photus Erotic Club. 3 horas de boa conversa e muita sedução.
(ela) 3 lapdances da Lia e 1 de uma desconhecida.
(ele) assistiu.

perfeito.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


  • Não atender o telemóvel do trabalho depois das 20h
  • Não espreitar o e-mail do trabalho fora do horário
  • Dizer não à directora, mesmo que não haja nenhum motivo para tal
E ontem foi (novamente) dia de mudança. Mesmo a tempo de riscar 3 itens da lista :)

Hoje iniciei uma vida labora normal, que é como quem diz: 40 horas semanais com direito a telemóvel desligado após o horário terminar, deslocações pagas e seguro de trabalho. 2 anos depois... não está mau!

Next step: escrever uma carta pouco simpática à Directora.
Diz-se que, por vezes, precisamos de mergulhar muito fundo para que consigamos voltar à superfície mais limpos, despertos e esclarecidos. Deixei 2009 com uma profunda sensação de perda e de falha. Falha no percurso escolhido, nas prioridades estabelecidas, nas metas determinadas. Perda de mim. Do que fui. Do que desejei ser.
Abracei 2010 com a convicção de trazer tudo à sua ordem normal. Integrar um Passado num Futuro, tornando o Hoje um espaço tranquilo e confortável, do qual não me apeteça sair. E se "el camiño se hace camiñando", então a primeira pedra precisava de ser pisada rapidamente. Sabia que, dali, se me mantivesse focada nesta busca, saberia que pedras pisar em seguida.
E, embora não goste de resoluções de ano novo - alimentam-nos o optimismo, mas nunca nada acontece, este ano, inspirada por um ano de bigode, resolvi escrever todas aquelas coisas que tenho vontade de fazer e para as quais raramente mobilizo recursos. Diz que, segundo a Sara, se chama "O Ano do Avental" e está esmiuçado ali ao lado em jeito de compromisso público ---->


'only ground is concrete.'