Bebem-se capuccinos, conversa-se, surgem piadas infinitas sobre os ferrenhos do "Dragão"! Tá-se bem por aqui, cidade velha, votada ao desleixo, quase abandono, trazida ao colo por aqueles que, ao contrário de nós, voyeurs, a respiram através das paredes manchadas e das estátuas caídas. A euforia dos (re)encontros deixa agora acordar o silêncio de quem (des)espera nesta sala de chegadas. A certeza de um caminho não deixa o sono chegar, lembranças e devaneios antigos ressoam, impõe-se e preenchem o vazio envolvente, o mesmo vazio que assiste a um retorno, a uma procura eterna que anseia mais por perguntas do que por respostas, que mais do que chegar, precisa caminhar. Mais do que chegar, precisa partir.
Tal como ja te tinha dito... as maiores viagens, fazemo-las por dentro. Além disso, o mundo continua lá fora, na rua, nos lugares e nos momentos. As vontades e os encontros (a necessidade da procura), a descoberta...o preenchimento está, talvez, na ponta da língua mas, quem sabe, esteja num qualquer outro espaço que não se espera, nem conhece (ainda). E acho que a vida é mesmo isso, se alastra nesse sentido e, afinal, é bom que assim seja, não te parece? Costumava pensar que mais que qualquer coisa me assustava o dia em que não tivesse mais nada para perguntar, mais nenhum "querer saber". Continua a ser verdade. Nem sempre é fácil, é certo, mas sabes, também nem tudo é díficil. Nem sequer [sempre]uma questão de "piscar ou não", como postaste noutro espaço. Sim, a vida é feita de instantes. Mas é também muito maior que a soma de todos eles. Por vezes, o mais importante, é não baixar os braços, mesmo que ás vezes não se consiga não fechar os olhos. Algumas oportunidades surgem, outras criam-se.* Ps: Já agora, acho que não te disse da 1ª vez, ptt digo agr, gostei mt deste texto! =)
Um comentário:
Tal como ja te tinha dito... as maiores viagens, fazemo-las por dentro.
Além disso, o mundo continua lá fora, na rua, nos lugares e nos momentos. As vontades e os encontros (a necessidade da procura), a descoberta...o preenchimento está, talvez, na ponta da língua mas, quem sabe, esteja num qualquer outro espaço que não se espera, nem conhece (ainda).
E acho que a vida é mesmo isso, se alastra nesse sentido e, afinal, é bom que assim seja, não te parece? Costumava pensar que mais que qualquer coisa me assustava o dia em que não tivesse mais nada para perguntar, mais nenhum "querer saber". Continua a ser verdade.
Nem sempre é fácil, é certo, mas sabes, também nem tudo é díficil. Nem sequer [sempre]uma questão de "piscar ou não", como postaste noutro espaço. Sim, a vida é feita de instantes. Mas é também muito maior que a soma de todos eles.
Por vezes, o mais importante, é não baixar os braços, mesmo que ás vezes não se consiga não fechar os olhos.
Algumas oportunidades surgem, outras criam-se.*
Ps: Já agora, acho que não te disse da 1ª vez, ptt digo agr, gostei mt deste texto! =)
Postar um comentário