terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Diz-se que, por vezes, precisamos de mergulhar muito fundo para que consigamos voltar à superfície mais limpos, despertos e esclarecidos. Deixei 2009 com uma profunda sensação de perda e de falha. Falha no percurso escolhido, nas prioridades estabelecidas, nas metas determinadas. Perda de mim. Do que fui. Do que desejei ser.
Abracei 2010 com a convicção de trazer tudo à sua ordem normal. Integrar um Passado num Futuro, tornando o Hoje um espaço tranquilo e confortável, do qual não me apeteça sair. E se "el camiño se hace camiñando", então a primeira pedra precisava de ser pisada rapidamente. Sabia que, dali, se me mantivesse focada nesta busca, saberia que pedras pisar em seguida.
E, embora não goste de resoluções de ano novo - alimentam-nos o optimismo, mas nunca nada acontece, este ano, inspirada por um ano de bigode, resolvi escrever todas aquelas coisas que tenho vontade de fazer e para as quais raramente mobilizo recursos. Diz que, segundo a Sara, se chama "O Ano do Avental" e está esmiuçado ali ao lado em jeito de compromisso público ---->


'only ground is concrete.'

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