quinta-feira, 26 de março de 2009

Manhãs

As horas cá por casa têm sons próprios. Corridas em círculo atrás do rabo sobre a manta dizem-nos que chegou a manhã. O despertador confirma. Denunciada pelo abrir de olhos, rapidamente cedo à chantagem de miares consecutivos e incessantes. Ele sabe como fazê-lo.
Arrasto-me. Tenho sempre dificuldades em lembrar-me que, dentro de 40 minutos, haverá uma nova paz. Os 20 minutos mais intermináveis do meu dia pela Linha de Sintra trazem-me todos os dias algo novo que aquece qualquer começo de dia.

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